Há tempos, num dos intervalos que habitualmente fazemos durante o horário de expediente e tudo graças ao meu gosto peculiar de fotografar graffitis ou, como eu os chamo, arte efémera, soube que o chefe tinha um desgosto enorme por ter perdido um livro que tinha um apanhado do melhor que se via nas paredes deste país pós-revolução. Ao que parece, o chefe emprestou a relíquia a um amigo e, passado uns tempos, perdeu o rasto a ambos. Palavra puxa palavra e a malta começou a verificar online onde poderia encontrar o bendito caderninho. E não é que foi fácil? Bastou um clique no Google - o melhor amigo do Homem - para descobrir que um dos 500 exemplares do dito cujo estava à venda em Lisboa, através de um particular, no site OXL. Informei o chefe do achado e fiquei incumbida de entrar em contacto com o vendedor e fechar a venda e, depois de alguma troca de e-mails, conseguimos encerrar o negócio.

O livro em questão é O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos ... Deliciem-se com algumas das frases que lá se podem ler: