Mês de regressos ou de saudades?
Passados nove dias do início do mês de Setembro, muito se tem escrito sobre ele – é o mês do regresso às aulas e ao trabalho; é o mês da despedida das férias e de contagem final para as cores de Outono e para os dias mais curtos; é o mês que, muito provavelmente e pelas razões que enumerei, mais pessoas vivem num estado de inércia e depressivo.
Setembro é o mês muito querido para mim. A par de Maio, este mês é-me bastante especial. É o mês de regresso a casa; é altura de rumar às ilhas de bruma e viver uns dias na pacatez no berço. Desta vez a ida será efémera, porém cheia de emoções.
Desde que rumei a este rectângulo, que tanto aprecio, faço de tudo para tirar uns dias para estar com os meus, para estar rodeada daquele verde que é tão verde que até sufoca e olhar para aquele mar tão azul que nos enche a alma; passar as mãos pela rocha negra; passear nas areias grossas; deliciar-me com as iguarias que só ali se come e que lá sabem bem.
Todos os anos tem sido assim. Começa Setembro e a contagem para entrar no avião e aterrar em solo micaelense é constante e, este ano, não é excepção. Se bem que estarei no berço uns míseros 3 dias, será o suficiente de regressar à nova casa (mas nunca berço) com as energias renovadas
Setembro é como se fosse Natal – tempo de família, de amor, de carinho, de mimos, de colo, de beijos e abraços. Setembro é mês de saudades, de as matar e, depois, senti-las ainda com mais intensidade. É mês de reencontros; é mês de família e de amigos; é mês de copos; é mês de religião; é mês de risos.
É mês de ilha!
Ah! Também é mês de casamento. Ou melhor, é mês de comemorar O casamento. Mas estes são outros quinhentos e ficarão para próximas núpcias.
Stay tuned!