Faço parte de um grupo no Facebook que, na altura em que aderi, fi-lo na esperança que ser um sítio onde encontraria mulheres que, como eu, tinham sido mães em 2016.
Estou a ponto de bloquear o grupo tal não é a asneirada que por ali se vê.

Primeiro elas tratam-se umas às outras como “mama”, sim sem acento e, sempre que vejo alguma publicação, o meu cérebro nunca consegue ler o “mamã” que elas gostariam de escrever; e, segundo, tendo em consideração as perguntas que fazem, julgo que não devem ser seguidas por pediatras e/ou médicos de clínica geral e isto mete-me medo.

Pessoas, aquilo é o apocalipse!

Chegam ao ponto de mostrarem ecografias para que as outras “mamas” analisem a coisa e digam se a “mama” está grávida de gémeos falsos ou verdadeiros! E as perguntas referentes à introdução de alimentos na dieta dos petizes? Devem ter faltado às consultas com os médicos.

Pergunto a mim mesma o que seria da vida destas pessoas sem as redes sociais onde podem escrever todas as postas de pescada que lhes passa pela cabeça.

Estas “mamas” devem ser as mesmas que vão aos fóruns online onde fazem questões se estarão grávidas ou não e que chamam a menstruação de “red”.

Aquilo que se iniciou com um projecto dedicado à partilha de informação dentro da comunidade científica mundial e que hoje faz parte integrante do dia-a-dia de todos, comemora o seu quarto de século.

Vinte e cinco anos depois de ser aberta ao público, a internet conta com mais de 3000 milhões de utilizadores em todo o mundo, sendo considerada um bem de primeira necessidade (!!!).

Ainda se lembra como era a sua vida antes da chegada da internet? 

Com a chegada do mês de Outubro, inicio uma nova rubrica no blogue: “Encontrados na Rede”. Esta rubrica será basicamente um resumo de links que me chegaram até às mãos através da internet e que, por algum motivo, me tenham feito algum clique cá dentro fazendo com que achasse ser útil partilhar convosco.

Serão links dos mais variados temas. Aqui poderão encontrar humor, política, tendências, estilo de vida … you name it.

E os eleitos para o primeiro “Encontrado na Rede” são:

. Uma aventura para quem não tem medo de alturas

. Acreditar que algumas pessoas têm bom coração

. Um local a visitar

. Coisas de gajas

. O receio da geração selfie

O que acharam?

É uma rubrica para continuar ou, pelo contrário, deverá ficar pelo primeiro número?