01 de Maio 2016: um dia tão cheio
Dia da(s) Mãe(s)
De uns anos a essa parte, elegeu-se o primeiro domingo do mês de Maio para ser festejado como o Dia da Mãe e, claro, que não poderia deixar essa efeméride passar em branco sem deixar aqui a minha gratidão à mulher que me deu à luz, que me acompanha em quase 38 anos, que tem sido a minha companheira, mas sempre sem descurar dos puxões de orelhas quando eram (e são) necessários eque me fez ser a mulher que hoje sou, com os valores que tenho.
Obrigada, mãe! Por tudo.
E da(s) futura(s)
Já são quase trinta e cinco semanas, ou seja, estamos a pouco mais de um mês para o fim da gestação e para o início de uma nova etapa da nossa vida.
Estando tão perto da vinda do nosso menino, questiono-me como serei como mãe e se serei capaz de dar conta do recado e da responsabilidade que é educar uma criança, incutir valores e responsabilidades, ensinar a respeitar os outros.
Às futuras mães, um feliz dia!
Dia Internacional do Trabalhador
Festejado livremente em Portugal desde 1974, apenas 6 dias depois da Revolução dos Cravos ter feito cair o Regime Ditarorial, esse é o dia para sair à rua e lutar pelos nossos direitos, por melhores condições laborais e para acabar com a precaridade laboral.
Um raciocínio utópico?
Sim, com certeza! Mas mesmo assim há que lutar e nunca silenciarmo-nos.
Domingo de Santo Cristo dos Milagres (que só dirá qualquer coisa aos açorianos que aparecerão por aqui)
No quinto domingo após a Páscoa celebra-se, na ilha de São Miguel, o culto e as festas em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres - a maior e a mais antiga devoção que se realiza no país e que só encontra paralelo com a devoção de Nossa Senhora de Fátima e que todos os anos atrai milhares de açorianos, de dentro e da diáspora, para celebrarem a imagem venerada por todos.
A imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres trata-se de uma imagem de madeira sob a forma de relicário, de autor desconhecido, em estilo renascentista, representando o "Ecce Homo", ou seja, o episódio do martírio de Jesus em que este é apresentado à multidão após ter sido flagelado, de punhos atados, com o torso despido, com a coroa de espinhos e os ombros cobertos por um manto púrpura.
De acordo com documentos históricos, é atribuído ao Papa Paulo III (1534-1549) a oferta da imagem a religiosas que se terão deslocado a Roma para obterem autorização de instalar o primeiro convento da ilha de São Miguel, na zona da Caloura. E assim foi feito até ao momento que, por estar demasiado exposto aos ataques dos corsários que dominavam os mares e saqueavam as riquezas encontradas em terra, as religiosas transferiram-se primeiro para o Convento de Santo André, em Vila Franca do Campo e, posteriormente, para o Convento de Nossa Senhora da Esperança, em Ponta Delgada, local que, desde então, se poderá encontrar a imagem do Senhor Santo Cristo.
Dizem que a primeira procissão ter-se-á relizada pela iniciativa da Madre Teresa da Anunciada que, com o apoio da população na sequência de uma prolongada crise sísmica, levou a imagem às ruas de Ponta Delgada, passando por todas as igrejas e conventos existentes na cidade. A data dessa primeira procissão é, contudo, controversa. Uns apontam para o dia 11 de Abril de 1700; outros dizem que terá sido em 1698. Datas à parte, o certo é que, em 2016, milhares continuam a deslocar-se a São Miguel para celebrarem esse dia, matarem saudades da terra e, principalmente, para pagarem a promessa feita num qualquer momento de aflição.
Dia dos Maios
Na minha infância e, esporadicamente, na minha adolescência, era habitual acordar cedo no primeiro de dia de Maio para percorrer alguns artérias da aldeia para ver os Maios – uns bonecos que representam pessoas, sozinhas ou em grupo, representando cenas do quotidiano (passado e actual).
Na madrugada de 1 de Maio, os Maios são colocados nas varandas, portas, ruas e jardins da terra e, ao pôr-do-sol, de forma quase subtil, desaparecem regressando no próximo ano.