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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Lar Doce Lar

A noite de ontem foi dedicada ao teatro. Fui assistir à peça “Lar Doce Lar”, em cena no Tivoli BBVA, uma peça que está em cena há cerca de dois anos e meio – primeiro no Casino de Lisboa e agora no já referido teatro. Foram 95 minutos de gargalhadas na companhia dos grandes actores Joaquim Monchique e Maria Rueff.

 

Construída a partir do texto de Luísa Costa, “Lar Doce Lar” é uma verdadeira homenagem à idade sénior e conta um dia numa residência sénior de luxo, com múltiplas peripécias de oito personagens – todas interpretadas por Monchique e Rueff -, num entra e sai frenético.

Apesar dos actores já terem participado em inúmeras actividades em conjunto, esta é a primeira vez que contracenam juntos em palco e isto nota-se. Só a cumplicidade de dois actores que se conhecem tão bem faria com que a magia saísse do palco e fosse para junto dos espectadores.

À saída, ao descermos a Avenida da Liberdade a caminho do Rossio, a peça ainda estava na nossa cabeça e rimo-nos desenfreadamente quando nos recordávamos de umas e outras falas memoráveis.

 

Uma nota importante para quem ainda não foi assistir à peça: a voz-off dos actores, antecipadamente gravada, usada sempre que há uma troca de personagens, de forma a haver tempo suficiente para a mudança de roupa, logo de personagem, é muito, mas muito fraquinha. O som é precário e o desenrolar dos discursos é perdido até que as personagens voltem novamente ao palco. Muito provavelmente, esta situação acontece porque a gravação foi feita para uma sala com as dimensões e a acústica da sala do Casino de Lisboa e não foi adaptada para a sala do Tivoli BBVA. Fora isto, nada a criticar.

“Lar Doce Lar” está em cena de quinta a sábado pelas 21h30 e aos domingos pelas 16h30. Se tiverem oportunidade, façam o favor de assistir. Em 95 minutos, os problemas do nosso dia-a-dia desaparecem.

 

Façam o favor de encherem as salas dos nossos Teatros. Temos grandes actores, lindas salas e magníficas peças em cena. Se bem que os eventos culturais estão cada vez mais caros, há sempre forma que dar a volta ao problema, basta estar atento às promoções.