Advento * DIA 3 * Os filmes para este Natal
Se eu fosse uma rapariga dada a natalices, este post seria repleto de "jingle bells", cidades norte-americanas cheias de neve, pessoas encasacadas e com embrulhos até às orelhas, árvores de Natal gigantes na praça principal da cidade, crianças sozinhas em casa, vidas demasiadamente melancólicas e que, como se de um milagre de Natal se tratasse, tornar-se-iam, no final, as pessoas mais felizes da terra. Não sendo eu este tipo de pessoa, o dia 23 do Calendário do Advento irá sugerir outro tipo de filme para a preparação da data que se aproxima.
(se os canais de televisão podem escolher filmes como G. I. Jane para dar na noite de natal, eu também posso sugerir filmes ditos não natalícios, não?)
Eis, então, as minhas sugestões cinéfilas para os próximos dias:
Em cartaz.
Houve um tempo em que as mulheres não tinham a possibilidade de dizer aquilo que pensam. Houve um tempo que as mulheres lutaram pela igualidade de direitos. Elas venceram e hoje, nós mulheres, podemos ter o poder de escolha.
Em cartaz.
Diz que o que é nacional é bom e, partindo desta premissa, O Leão da Estrela, o segundo filme dos três remakes de clássicos do cinema português, poderá ser uma boa escolha para um pós-dia de compras de Natal.
Esconde-se, no escurinho do cinema, das cantorias de Natal, da azáfama das compras, das filas intermináveis para pagar, embrulhar e mais não sei o quê.
Um conselho: (re)veja O Leão da Estrela original para que possa fazer uma comparação mais sólida do Portugal passado e do Portugal presente.
Já não se encontra em cartaz, mas não deixem de alugar o filme.
Uma linda história de uma adolescente, filha de pai e mãe surdos, cujo sonho é ser cantora.
A parte em que ela canta, melodosiosamente, Je Vole, e que, simultaneamente, canta através de língua gestual para a família, é de ir às lágrimas.
Não percam!
(eu até que sou uma pessoa sensível)
Como na sugestão anterior, também esta já não se encontra em cartaz, mas será igualmente fácil alugar o filme.
Natal sem filme de animação não é Natal e, lá está, fugindo aos típicos filmes de animação natalícios, os Mínimos serão uma excelente companhia para um serão animado, repleto de gargalhadas sem sentido.