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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

"Grafitar não é estragar"

A frase que intitula este post não é da minha autoria. Foi dito pela personagem Becas, intepretada por uma ainda desconhecida Sara Prata na séria juvenil que lançou uma séria de novos (e bons) actores para a nossa praça.

 

A Becas era a única miúda de um grupo composto por rapazes. Era uma rebelde, betinha, mas rebelde e "one of the guys" que, no fundo, não deixava de ser menina e querer ser tratada como tal.  

O grupo (beto) era dado a grafittis e, num dos episódios, tomaram a iniciativa de limpar as paredes da vila (eu acho que seria Cascais ou algo mais beto ainda), sob o lema "Grafitar não é estranhar".

 

Enquadrado que está o título e a sua explicação, eis alguns exemplos de grafitis que podemos encontrar em Santo António dos Cavaleiros, freguesia pertencente ao concelho de Loures, conselho esse que se quer tornar numa galeria de arte urbana.

 

Os exemplos abaixo são os que foram possíveis fotografar, por serem os mais próximas a chez-moi.

 

Ora vejam:

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A efemeridade da arte

Em Dezembro de 2013, num dos meus passeios pela cidade de me acolhe e que faço de minha, decidi fotografar o mural que se encontráva próximo da Fundação José Saramago (podem ler aqui).

 

Até hoje, "Saramago grafitado" foi o post com mais "likes" desde a criação deste blog e, por este motivo, julgo-me na obrigação de vos informar, com a ajuda do artigo publicado na última Time Out Lisboa, que este mural, criado em 2013, a partir de uma ideia de Miguel Gonçalves e dedicado a Saramago e Pilar del Rio, desapareceu. 

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(capa Time Out n.º 412 - 19 a 25 de Agosto) 

 

Segundo o que se lê no artigo, "este edifício da Rua do Intituto Vergílio Machado desapareceu (...) para dar lugar a um novo novo parque de estacionamento da EMEL."

 

Mesmo sabendo que a arte urbana é verdadeiramente efémera, senti um vazio por saber que aquele mural, apesar de já degragado pela passagem do tempo, já não será visto por aqueles que passarão pelo Campo das Cebolas. Aquele mural já fazia parte da cidade e foi, durante dois anos, uma linda homenagagem ao homem que, até na morte, foi ignorado por muitos do seu país.

 

Agora, resta-nos as fotografias ou a memória. Estas ninguém poderá apagar e ficarão sempre connosco, quer sejam deitados muros abaixo e construídos outros, muitas vezes invisíveis aos olhos dos comuns.

 

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Dissecção, by Vhils

Quando as nossas férias são os fins-de-semana, há que aproveitar cada segundo deste tempo e preencher cada momento com algo que não se consegue fazer nos restantes dias. 
Este está a ser prolongado e abençoado, finalmente, por temperaturas mais agradáveis e dignas de um verdadeiro Verão.

Não sendo fã das filas de trânsito de acesso à praia, o meu fim-de-semana está a ser dedicado a Lisboa – uma cidade que, como sabem, tem tanto para oferecer aos seus habitantes e aos que a visitam.

Ontem, os meus passos foram feitos por Belém – uma parte majestosa da capital, com uma panóplia de oferta turística. Porém, fugi dos locais mais procurados por turistas, preferindo um programa mais recatado. Há já algum tempo que pretendia visitar a exposição temporária de Vhils, em exibição no Museu da Electricidade mas, o tempo era escasso e a visita foi sendo adiada, até ontem. 

 

Dissecção, by Vhils

 

 

Esta é a primeira exposição individual de Vhils num museu e estará no Museu da Electricidade até 05 de Outubro.

A entrada do Museu é gratuita.

Aproveite!