Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Eu também vou falar acerca dos Óscares

1. Apenas vi um dos filmes nomeados e, por isso, não tenho opinião formada dos filmes e participações vencedoras;

 

2. O único filme que vi foi A Rapariga Dinamarquesa e, por esse motivo, fiquei contente por Alicia Vikander ter ganho o Óscar de Melhor Actriz Secundária;

 

3. Apesar de não ter visto o filme, fiquei contente por Spotlight ter arrecado o Óscar de Melhor Filme;

 

4. A musiquinha do James Bond é tão, mas tão chatinha que até dói;

 

5. Finalmente o Leonardo ganhou um Óscar, depois de mil e quinhentos anos à espera. É o filme da vida do rapaz? Acho que não. Se é o filme e papel realmente merecedor da estatueta dourada? Hum! Tenho dúvidas! Mesmo não tendo assistido ao filme (e nem pretendo ver ... quando passar na televisão, vá);

 

6. Por ter lido O Quarto de Jack, fiquei contente por Brie Larson ter levado para casa a estatueta de Melhor Actriz. É um papel lixado;

 

7. Quantos aos trapinhos, não falo. Tenho os meus predilectos e aqueles que nunca me viria vestida, nem nos meus piores pesadelos.Porém, a minha boca fica calada nesse campo, já que existem uns duzentos mil blogues que já se debruçaram sobre o assunto e, depois, eu era mais uma dentro do rebanho;

 

8. Esse era o ano que eu pretendia assistir a uma boa parte dos filmes nomeados. Fiquei-me por um. A não ser que, por ter lido O Quarto de Jack, possa dizer que vi/li dois;

 

9. Esse era o ano que eu pretendia ficar acordada e assistir, pela primeira vez, toda a cerimónia dos Óscares e, como estou de férias, tudo levava a crer que iria conseguir. Nop! Na loucura, consegui ficar aos olhos semi-abertos até à 1h20 am. Essa coisa dos americanos fazerem galas do género aos domingos ao lembra nem ao menino Jesus;

 

E é isso, pessoas!

 

 

O Quarto de Jack - o livro antes do filme

O livro chegou a mim pelas sempre conselheiras palavras da Paula da Bertrand da Avenida de Roma, numa das muitas idas àquela livraria nos horários de almoço quando não tinha nada para ler. Tinha acabado de ser editado em Portugal e sem a divulgação que merecia. A Paula, como sempre, convenceu-me. A Paula trouxe até mim nomes que nunca tinha ouvido falar e estórias que não faziam parte das minhas estantes.

 

Assim chegou até mim O Quarto de Jack, de Emma Donoghue - o livro que serviu de inspiração para o agora nomeado para Óscar de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz e Melhor Argumento Adaptado - e que chegou há dias às salas de cinema portuguesas.

 

Em 2011, ano em que O Quarto de Jack foi editado em Portugal, a sua leitura foi deveras arrebatadora, claustrofóbica e asfixante. Como se pode ler na sinopse, "para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto de 11 m2, é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras e da ligação umbilical que une mãe e filho."

 

O Quarto de Jack foi finalista do Man Booker Prize, finalista do Orange Prize, esteve no Top 10 do New York Times e do Washington Post, fez parte dos 100 mais notáveis livros pelo New York Times (again), entre outros reconhecimentos no meio literário. Hoje, encontra-se nomeado para quatro óscares e, espero bem, mesmo ainda sem ter visto o filme, mas ainda com a narrativa na mente, que ganhe pelo menos uma das quatro nomeações.

 

É bom ver nas nossas estantes livros que, anos mais tardes, chegam ao grande público.

 

Let's look at the trailer