O ano é teu. O que farás?
Sem as habituais resoluções para o novo ano que, regra geral, ficam na numa das gavetas mais profundas da nossa mente a meio do primeiro mês do ano; sem desejos enquanto se engole as doze passas sem as mastigar por achar o seu sabor e textura bastante más; limitarmo-nos ao que verdadeiramente necessitamos para que o ano seja o melhor possível.
Eis os doze desejos que irei pedir nas últimas badaladas de dois mil e quinze:
Saúde para mim e para os meus
Amor de mim para os meus e dos meus para mim
Família cada vez mais próxima
Amizade. Pura, sincera, verdadeira. Amizade como realmente deve ser
Emprego para os meus que se encontram desempregados
Dinheiro para mim e para os meus (um 1.º prémio de um jackpot do Euromilhões era coisinha que me fazer feliz e de deixar os meus mais felizes)
Estabilidade emocional
Estabilidade profissional
Que a criança que cresce dentro de mim seja saudável, perfeitinha, sossegada, dorminhoca, esperta, carinhosa, amiga, feliz
Viagens, a melhor terapia
Livros, que nunca serão demasiados
(...)
(...)
Falta um desejo. Posso repetir? Será válido?
Saúde. Tenho dito.
Dois mil e quinze está a terminar. As 365 páginas de mais um volume das nossas vidas está cada terminado de ser lido. A 31 de Dezembro, às 23h59, iniciaremos a leitura das últimas linhas desta obra-prima. Tivemos choros e sorrisos; tristezas e alegrias; partidas e chegadas. É assim que a vida é e é assim que a devemos aceitar: de peito e braços abertos.
Dois mil e dezasseis está quase a iniciar. Mais um volume se aproxima desta feita de 366 páginas. Façam com que estas sejam memoráveis e que façam parte da verdadeira obra-prima das vossas vidas.