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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Notas em tempo de quarentena #1

E se fosse verdade, Marc Levy

No intervalo das lides domésticas, do teletrabalho e da atenção que a família nos pede, tenho andado a organizar as estantes cá de casa. No meio de tanta tralha, vou descobrindo algumas pérolas que, na altura, tinham sido escritas ou anotadas para, posteriormente, publicar aqui, mas, tendo em conta a minha ausência tão prolongada, muita coisa ficou na gaveta e, agora que a malta tem mais algum tempo (será que tem?), vou tentar passar para este meu cantinho aquilo que não viu a luz do dia mais cedo.

Hoje, passei os olhos por uma citação do livro E se fosse verdade, de Marc Levy.

Não sei qual foi a razão de ter transcrito esta passagem em vez de outra, mas hoje ao reler, vi que tudo tem o seu timing e a sua razão de ser. Assim, transcrevo aquilo que, na altura, achei bastante interessante.

 

- Então abre os olhos e observa bem tudo à tua volta. As boas recordações não devem ser efémeras. Embebe-te das cores e das matérias. Essa será a origem dos teus gostos e das tuas nostalgias quando fores um homem.

- Mas eu sou um homem!

- Eu queria dizer um adulto.

- Somos assim tão diferentes, nós, as crianças?

- Sim! Nós, os crescidos temos anguústias que a infância ignora. Medos, se quiseres.

- Tens medo do quê?

Ela explicou-lhe que os adultos tinham medo de toda a espécie de coisas, medo de envelhecer, medo de morrer, medo daquilo que não viveram, medo da doença, por vezes até do olhar das crianças, medo de que os julguem.

 

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