Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.
Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.
Na altura que me dediquei à leitura de A Rapariga Que Roubava Livros, já o filme enchia as salas de cinema do país mas, como sou uma pessoa que, apesar de adorar um bom filme, sou incapaz de não adormecer no escurinho do cinema, deixei a minha vontade de saciar a minha sede, apesar das boas críticas que ouvia e, assim, foi só no passado domingo que tive oportunidade de ver, na caixinha mágica, as personagens que me preencheram nos dias que passava as páginas do livro.
Graças ao vídeo-clube da NOS e com um custo de 4,99€, tive A Rapariga Que Roubava Livros ao meu dispôr durante 42 horas. Este foi um exemplo de um filme que não fugiu muito do livro ... O essencial estáva lá! Assisti-o na companhia do meu marido e, à medida que as cenas iam passando, eu via as letras, as palavras, as frases, os capítulos, o livro ... tudo delineado, a desfilar diante dos meus olhos.
Deixo-vos o trailer e, para os mais curiosos, façam uma visita ao que escrevi sobre o livro, em Fevereiro. É só clicarem aqui.
Adoro filmes. Sempre que tenho oportunidade e tempo, dedico-me a enriquecer a minha cultura cinéfila. Mas, apesar deste gosto, as idas ao cinema têm sido cada vez mais escassas, uma vez que o escurinho do cinema e o conforto das poltronas são um verdadeiro sonífero e, por vezes, depois de uns meros quinze minutos, já estou a esforçar-me para manter os olhos abertos e a dar cabeçadas na poltrona da frente e, fraca como sou, já foram muitos os filmes que foram passados a dormir.
Tendo em conta que as idas ao cinema não são programas muitos ecómicos para quem dorme na maior parte do "evento", o meu gosto pelas idas ao cinema foram substituídas por cinema em casa, muitas vezes com direito ao balde de pipocas e ao copo de coca-cola. A coleção de DVD's e o vídeo-clube da ZON (ops ... da NOS) têm sido as minhas mais-valias para alimentar o gosto pelo cinema.
São muitos os filmes que estão na "to watch list" ... Assim num ápice, tenho nomes como The Great Gatsby (já cá canta em DVD), Philomena (à espera que esteja disponível no vídeo-clube), Yves Saint Laurent (já está a bombar nas salas mas, lá está, não vou, senão durmo) e, last but not the least, A Culpa é das Estrelas(estreou esta semana).
Estes são meros exemplos de uma lista imensa e escolhi-os por me dizerem alguma coisa de particular. O primeiro, como foi objecto de estudo nos tempos da universidade e da cadeira de Literatura Norte-Americana, pela curiosidade de ver as personagens saírem do papel; o segundo, pela temática, por ser baseada em factos reais e pelas excelentes críticas que se ouviu aquando da sua exebição no início do ano; o terceiro, por ser uma biografia de um grande senhora da moda mundial e o último, por ser baseado no livro de John Green, que li há pouco tempo e que sei que será um êxito nas bilheteiras.
Se há uma sobremesa fácil de confeccionar, a Mousse de Oreo é “a” sobremesa. Até eu, uma autêntica nódoa na cozinha, quando faço esta sobremesa sinto-me quase uma chef. É uma sobremesa que faço algumas vezes, sempre com algumas alterações consoante os ingredientes existentes na despensa.
Desta vez, fiz a mousse com 3 pacotes de natas, 3 colheres de sopa de açúcar, 2 folhas de gelatina incolor e 1 pacote de bolachas oreo.
Bata com a varinha mágica até que as natas estejam mais moldadas, adicione as bolachas trituradas e a gelatina já demolhada. Antes de colocar no frigorífico, decore com as restantes bolachas oreo e depois é só esperar umas horas e deliciar-se.
II. Um filme: À Procura da Terra do Nunca
Depois de terminadas as lides domésticas, sempre agendadas para o sábado, faça chuva, faça sol, o resto do dia foi de puro deleite cinematográfico, com as escolhas da FOX Life.
Assisti À Procura da Terra do Nunca, um drama biográfico de 2004, dirigido por Marc Forster, baseado na peça teatral de Allan Knee e que relata um crucial momento na vida de Sir JM Barrie (Johnny Deep) – o seu bloqueio de inspiração e a não-aceitação do público das suas últimas peças. É neste cenário que Sir JM Barrie conhece, por acaso, Sylvia Llewelyn Davies (Kate Winslet), viúva e os seus quatro filhos, os Llewelyn Davis. E é na amizade travada com esta família, onde todos se transformam em cowboys, índios, piratas, reis e fadas, que nasce o mundo mágico de Peter Pan, o menino criado pelas fadas que conseguia voar e que vivia em Neverland – a Terra do Nunca e onde se é eternamente jovem.
III. Um programa de TV: Masterchef
Estreou ontem a segunda edição do programa Masterchef Portugal, com mais de 1.400 milhões de espectadores e com um share de 34%. É um programa que todos os amantes de culinária deveriam seguir.
Sou fã do formato. Vejo com alguma frequência o Masterchef Austrália (o júnior faz-me ter ainda mais vergonha das minhas proezas culinárias), bem como o Masterchef USA. Por cá, a primeira edição ficou um pouco aquém das expectativas. Não segui e nem sei quem ganhou e por que razão ganhou. Ao contrário da primeira, esta segunda edição promete.
Eu já tenho os meus ódios de estimação!
(foto www.tvi.pt)
IV. Uma encomenda: comidinha dos Açores
Em tempos idos, sempre que chegava um avião da América ou do Canadá – as chamadas terras da fartura – aguardávamos, ansiosamente, que de lá saísse “o passageiro”.
“O Passageiro” era o nome que dávamos à pessoa que trazia uma carta, uma encomenda ou até mesmo uns dólares enviados pelos nossos familiares emigrados naquelas terras.
Era uma festa quando “o passageiro” entrava na nossa casa! A roupa dele cheirava de maneira diferente da nossa; a sua pronúncia tinha, por vezes, uma sonoridade mais melódica e com umas palavras que não entendíamos. “O passageiro” trazia notícias do outro lado do oceano e oferecia candiles e gamas – guloseimas diferentes daquelas que se compravam na loja do Sr. Jaime.
Hoje eu tive “um passageiro” vindo dos Açores. Não vinha carta, nem dólares, nem uns candiles para adoçar a boca. Trouxe-me mais, muito mais. Trouxe-me amor familiar em forma de comida e, nos próximos dias, sempre que me sentar a saborear a comida da minha casa, será como se estivesse sentada à mesa com eles.
(carne assada; lasanha de bacalhau e pastéis de abóbora)