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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

9 meses de Francisco

É um clichê, mas é a realidade: o tempo não anda; corre!

 

Já são 9 meses da tua presença. Nove meses! E estes nove meses têm sido o máximo, filhote. Tem sido uma aventura daquelas e repetia tudo sem pensar.

Ver a tua cara abrir num sorriso sempre que me vês é uma das coisas que me dá mais prazer. Vejo que me amas e que te sentes amado. Adoro quando estamos os dois sentados no chão e vens ao meu encontro a pedir miminho; adoro para me fazes festinhas na cara (já sabes como é … devagarinho e sem unhas); adoro ouvir-te palrar e fingir que estamos a ter uma conversa com os teus da-dás, bé-bés e afins; os meus olhos brilham quando te vejo tentar engatinhar … à tua maneira … de cú e para trás, como os caranguejos; fico abanada quando ficas vidrado a ver o Canal Panda e quando bates palminhas sempre que ouves música. Estás a crescer, meu bebé. Estás a crescer a olhos vistos e, nove meses volvidos, é impressionante como vocês crescem e evoluem em tão pouco tempo. És realmente fantástico e não podia pedir melhor filho. Amo-te como nunca amei ninguém e passaste a ser o meu mundo desde que apareceste na minha vida.

I'm too old for this shit

A bronquiolite voltou. A puta!

 

O puto está todo entupido, com uma tosse constante, com picos de febre e com um sono muito, mas muito irregular. 

 

A noite passada foi passada em claro. Estivemos 22 horas acordados. Para um casal com idades muito próximas aos 40 (temos ambos 38), uma noite em branco é deveras esgotante. Já não temos a mesma pedalada que tínhamos aos vinte e umas parcas horas de sono não são suficientes para a cabeça trabalhar devidamente.

 

Estamos com 3 horas de sono no lombo. Eu vim trabalhar; ele ficou a cuidar do miúdo. Estamos olheirentos, amarelos, fracos e esgotados. Queremos dormir, mas o miúdo necessita da nossa vigilância permanente. A febre pode voltar e poderá haver algumas crises respiratórias graças à puta da bronquiolite.

 

O Francisco está com 8 meses. Os dentes teimam em não sair, mas as gengivas estão super bem definidas. Eu digo que isto tudo é derivado ao possível aparecimento dos dentes nos próximos tempos. Os médicos, por sua vez, dizem que não há qualquer ligação de uma coisa com outro e tudo isto é derivado ao facto de estarmos no Inverno. Não sei! Não sou médica. Só sei que este Inverno vai ser muito longo e que eu estamos demasiadamente velhos para noites inteiras acordados.

 

Bem sei que há aquele ditado popular que diz que quem corre por gosto não cansa ... My ass, acrescento eu! Cansa e muito, mas olhar para aquele ser minúsculo dá-nos as forças que vamos perdendo noite após noite.

 

 

It's a boy | Um ano depois

Faz hoje um ano que soubemos que íamos ser pais de um menino.

No meio de um discurso com termos demasiadamente burocráticos para leigos em medicina e que nos obrigava a interromper constantemente o discurso da médica com um “Mas isto é bom ou mau?”, lá ela nos disse que íamos ser pais de um menino. Estávamos tão ansiosos por saber se estava tudo bem com o bebé que nem ouvimos o que ela nos disse e, foi só depois do meu marido ter perguntado se já se conseguia saber o sexo, é que a médica nos disse que já tinha dito, mas que podia repetir: nós íamos ser pais de um menino. A partir de hoje podíamos falar dele mencionando o nome escolhido: Francisco.

 

Foi neste dia também que tivemos a suspeita de que, em princípio, o nosso bebé iria nascer com pé boto … uma coisa que nunca tinha ouvido falar e que, dada a normalidade com que a médica nos falou sobre o assunto, foi algo que apaguei da minha mente, deixando o destino fazer o seu rumo. O nosso bebé estava saudável e a crescer como esperado. Apesar de haver esta suspeita, a médica colocou um ponto de interrogação no pé boto, uma vez que ora estava direito, ora estava torto. Tínhamos que esperar por uma próxima ecografia para ver se se confirmava ou não. Nada mais importava. Íamos ser pais de um Francisco. Íamos ter um menino em casa.

 

 

Oito meses (quase nove) do seu nascimento e um anos depois de sabermos que era um “ele”, o Francisco é o nosso amor maior. Um bebé querido, meigo, amado e feliz, muito, mas muito feliz.