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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Ausência prolongada

Já são quase 30 dias de ausência no blog e a sensação que tenho é que o dia 01 de Junho foi ontem, tal não foi a maneira como este mês passou.

Sem tempo para nada e com o meu dia totalmente absorvido pela vida profissional e familiar, tem sido deveras complicado conseguir meia hora para me sentar e escrever.

Hoje, felizmente, consegui. Escrevo um post quase telegrama porque necessitava ter a minha cabeça ocupada com outros assuntos que não os profissionais e os familiares.

 

 

Um ano de rotinas

És mãe. De um dia para outro passas de “pessoa totalmente independente e que pode fazer o que lhe der na real gana” a “pessoa que dedica todo o seu tempo para um ser minúsculo e indefeso que necessita de ti para sobreviver.”

Passas cinco meses em casa a cuidar do teu filho. Quando este período está a terminar, tentas fazer com que a rotina do teu bebé se mantenha, mas sem a tua presença constante. Escondeste quando chega a hora de dar o biberão pois sabes que, se estiveres presente, o teu bebé para chorar a pedir o teu colo e vai querer mama. Escondeste no teu quarto, enquanto o pai tenta dar o biberão. O teu bebé não te vê, mas chora na mesma. Tu, sozinha no quarto, choras também. Não queres regressar ao trabalho e deixar o teu bebé ao cuidado de terceiros, mesmo sabendo que, neste caso, o terceiro será o pai da criança.

 

Chega o dia de regressares ao trabalho. Nesta ausência de cinco meses são muitos os emails que tens na tua caixa de correio. Estás presente fisicamente, mas o teu espírito está em casa e estás constantemente a pensar como as coisas estão a correr por lá. Felizmente, tens redução de horário e trabalhas numa empresa que te permite fazer jornada completa e consegues sair às 15h30. Corres, literalmente, para casa. Morres de saudades daquele pequenino … Tu e as tuas mamas que estão quase a arrebentar de leite. Chegas a casa e não vês mais ninguém sem ser o teu filho. Ele reconhece-te e recebe-te com um sorriso enorme. Dás mama. Ele agradece e tu também.

 

Um mês depois de teres recomeçado a tua rotina profissional, está na hora do teu marido também regressar ao seu trabalho e, por conseguinte, começar a deixar o petiz no infantário.

Começam a fazer a adaptação de forma gradual. No primeiro dia fica até meio da manhã; no segundo já fica até ao almoço; no terceiro fica até depois da sesta; no quarto e no quinto dia já é possível ficar até ao final da tarde. É impressionante como eles se adaptam rapidamente e és tu que ficas pior do que estragada por ele, tão pequenino, já ter que sair de casa cedo para se meter numa sala de infantário durante todo o dia.

Continuas com redução de horário até ele completar um ano.

 

Chegou o dia que o teu bebé completa um ano de vida.

A partir deste momento, a tua redução de horário terminou. Vais voltar a chegar a casa tarde e a más horas. O teu filho vai ficar no infantário até tarde e a más horas. Quando o consegues ir buscar e entram em casa está quase na hora de ir dormir, mas antes tens de dar banho, dar o jantar, ver se consegues brincar um pouco com ele e só depois o vais deitar. Estamos nesta fase há 3 dias e estás deprimida porque não usufruis dele como deverias usufruir. Chegas a casa cansada e ele também. Ele está a evoluir dia após dia e tu andas a perder isto tudo.