Dia dos Avós
Perdi o mei primeiro avô aos 4 anos. No dia em que o meu irmão nasceu, o meu avô Francisco partiu. Infelizmente, não tenho qualquer memória dele e, segundo dia em os meus pais, eu era muito próxima ao avô Francisco. Depois, até aos meus 6 anos, tive os meus restantes avós presentes, até ao momento que a avó Estrela emigrou para os Estados Unidos da América. A partir deste momento, o meu crescimento foi feito com duas figuras sempre presentes: o avô João e a avó Maria. O avô João partiu na noite de São João, quando estava a terminar a minha adolescência. A avó Maria partiu no ano passado e, por ter sido a minha segunda mãe e por ter sido a mais recente a partir, é a que deixa mais saudades. Resta-me a Estrela.
Fui uma criança, adolescente, jovem e adulta feliz por ter essas quatro pessoas na minha vida e que, de uma forma directa ou indirecta, ajudaram a criar a minha personalidade e os valores que tanto prezo e que um dia passarei ao meu filho.
Feliz daquele que teve umas mãos enrugadas e sábias que o ajudaram a crescer. Eu fui tão feliz!
Hoje, para além de dedicar este texto aos meus quatro avós, quero expressar o meu agradecimento aos meus pais que nunca pensaram que um dia iriam comemorar esse dia.
Pais, o Francisco é a prova que a esperança é a última a morrer e que necessário esperarem que a vossa filhota completasse 38 anos para vos dar o primeiro neto.
A vocês, especialmente, um Feliz Dia dos Avós.
Foram (e são) uns pais fantásticos e serão uns avós ainda melhores!