Há três anos saia fumo branco da chaminé do Vaticano. Anunciava, assim, que o mundo católico tinha encontrado o homem que iria substituir o anterior Papa Bento XVI que, para surpresa de muitos, abdicou do cargo que fora eleito em Abril de 2005.

Há três anos aparecia na janela do Vaticano um homem desconhecido para muitos e que foi aclamado pela multidão que esperava, ansiosamente, na Praça de São Pedro. Era Jorge Mario Bergoglio, o 266.º Papa da Igreja Católica e o primeiro papa nascido no continente americano, bem como o primeiro latino-americano e o primeiro papa jesuíta.

Há três anos escrevi no meu mural do Facebook a seguinte frase: "E eu não disse ontem que iriíamos ter hoje um Papa Americano? Só não acerto do Euromilhões."

Passados três anos e ainda sem acertar na chave milionária, eis a memória que o Facebook me mostrou e as opiniões que alguns amigos fizeram na altura.

Enquanto espero pela chegada das fotos tiradas na primeira sessão fotográfica profissional da gravidez, tiradas ontem para os lados da Fundação Champalimaud, lá vou pedindo ao pai da criança para se armar em paparazzi e para que me tire umas fotografias dignas para mostrarmos ao nosso menino quando for maior.

Sem a qualidade de uma máquina fotográfica e apenas com a capacidade mínima de um telemóvel que está a pedir para ser substituído, eis a escolha da tarde dedicada à fotografia, no dia que fizemos (essa mania de falar no plural quando há apenas uma grávida no casal é coisa de ir às lágrimas) vinte e seis semanas.