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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Baby Shower #1

Mais uma moda trazido dos EUA e que as recém-mamãs portuguesas estão cada vez mais adeptas. 

A três meses de ser mãe, ainda não sei se farei parte do rol de mães que fizeram uma festinha em honra do seu rebento. Por um lado quero, porque anseio juntar as pessoas mais próximas que estão tão felizes como nós pela nossa gravidez; por outro lado, prefiro ficar quieta no meu canto e deixar-me de modas e modinhas.

Contudo, apesar de estar nesse dilema, ando a inspirar-me para a festinha com algumas imagens que vou encontrando nesse mundo virtual e, por vezes, assusto-me com as coisas que vou vendo por aí.

 

Ora aqui vão algumas imagens que poderão ferir a sensibilidade dos leitores mais sensíveis e fazer com que muitas não queiram ser mães.

Ora vejam:

 

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Se as amigas da Rachel são assim umas fofinhas, eu nem quero saber como são as inimigas.

Eram capazes de comer esse bolo?

Ca nojo! 

 

 

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Too much information, pessoas!

Era coisa para nunca mais comer morangos na vida!

 

 

 

 

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Credo! Ca nojo!

Ou a mãe é fã da saga Alien ou  a mãe é fã da saga Alien.

 

 

 

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WFT??? 

Menos, pessoas. Menos.

 

 

 

 

 

 

 

Saudades da minha terra

São quase sete meses de ausência do berço,as quais terão um breve intervalo a começar amanhã e, como são imensas as saudades, iniciei essa semana com a preparação da mala que me acompanhará nessa viagem. Todos os dias, depois do jantar e de desfrutar um pouco do sofá da sala e do silêncio domiliciar, sentei-me em frente à mala e fui deixando algumas das peças que me acompanharão.


Podem dizer que essa tática é verdadeiramente dolorosa e que só fará com que as saudades ainda sejam maiores e que a semana deve ter custado horrores a passar. Pelo contrário. Deixando uma peça ou outra na mala foi a minha adaptação às cruzes que se faz num calendário sempre que se deseja, ansiosamente, que uma data específica chegue rapidamente.

 

As saudades são imensas tal como o mar que nos separa e serão atenuadas a partir de amanhã. 

Ver aquele azul profundo, o verde imenso e o negro basáltico são o meu elixir para recuperar forças e voltar como outra. 

(N)as nuvens

Recordam-se daquelas tardes da infância em que nos deitávamos de barriga para cima, na praia, no campo, no jardim da escola, a contemplar o céu e olhar as nuvens que passavam e tentávamos ver as suas formas?

 

Ora era uma baleia, um comboio, um pássaro ... Tudo valia para mexer com a nossa imaginação.

 

E quando alguém via um carro enquanto nós víamos um avião? Argumentávamos até à exaustão até convencer o nosso parceiro de brincadeira que aquilo eram asas e não rodas; que um carro não poderia ser assim tão pontiagudo; que se fosse um carro era mais redondinho. 

 

Hoje, à janela de casa, naqueles minutos que tiro apenas para mim, olhei para cima e comecei a olhar para as nuvens como elas devem ser olhadas e voltei à menina que cresceu na ilha e que se deitava nas pedras negras, durante as quentes tardes das  longas férias de verão - as verdadeiras férias grandes - e que, no intervalo de uma ida ao mar para se refrescar, contemplava aquele céu tão azul e aquelas nuvens de um branco imaculado e sonhava, sonhava, sonhava.

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