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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Advento * DIA 2 * Sugestão de leitura * O Amante Japonês, Isabel Allende

Depois da trilogia fantástica de A Cidade dos Deuses Selvagens (2002), O Reino do Dragão de Ouro (2003) e O Bosque dos Pigmeus (2004) e dos livros de temática juvenil e contemporânea como O Caderno de Maya (2011) e O Jogo de Ripper (2014), a escritora chilena, que contemplou no passado mês de Agosto 73 anos, regressa ao estilo que tão bem a caracteriza e que os seus mais fiéis leitores tinham saudades. As mulheres fortes, independentes, apaixonadas e com um passado cheio, regressam às páginas de Allende, em perfeita simbiose com o misticismo característico da escritora.

 

Terminei-o no início desta semana com um suave sorriso nos lábios. Virei a última página e, como já é hábito sempre que termino um livro que me satisfaz, senti-me órfã e pensei: se há um “Pedro e Inês”, um “Romeu e Julieta” e outros pares românticos reais ou ficcionais, a partir de hoje vai haver lugar para uma nova história de amor, a de Alma e Ichimei.

 

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Sinopse:

“Em 1939, quando a Polónia capitula sob o jugo dos nazis, os pais da jovem Alma Belasco enviam-na para casa dos tios, uma opulenta mansão em São Francisco. Aí, Alma conhece Ichimei Fukuda, o filho do jardineiro japonês da casa. Entre os dois brota um romance ingénuo, mas os jovens amantes são forçados a separar-se quando, na sequência do ataque az Pearl Harbor, Ichimei e a família – como milhares de outro nipo-americanos – são declarados inimigos e enviados para campos de internamento. Alma e Ichimei voltarão a encontrar-se ao longo dos anos, mas o seu amor permanece condenado aos olhos do mundo.

 

Décadas mais tarde, Alma prepara-se para se despedir de uma vida emocionante. Instala-se na Lark House, um excêntrico lar de idosos, onde conhece Irina Bazili, uma jovem funcionária com um passado igualmente turbulento. Irina torna-se amiga do neto de Alma, Seth, e juntos irão descobrir a verdade sobre uma paixão extraordinária que perdurou por quase setenta anos.

 

 

Em O Amante Japonês, Isabel Allende regressa ao estilo que tanto entusiasma o seu público, relatando de forma soberba uma história de amor que sobrevive às rugas do tempo e atravessa gerações e continentes.”

 

 

 

Uma excelente oferta para o Natal que se aproxima.

Advento * DIA 1 * Início da contagem

Se bem que, nos últimos tempos, Natal é sinónimo de consumismo desenfreado o que faz com que estejamos a levar com montras com árvores de natal e luzinhas a piscar desde o final do Verão (não é tanto, mas roça o final do Verão), a verdadeira preparação para a chamada época da família é feita com o Advento, o período que, de acordo com o calendário religioso, corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.  Em 2015, a preparação teve o seu início no passado dia 29 de Novembro. Mas, como dizem que o Natal é quando o Homem quer, eu inicio o meu calendário do Advento do primeiro dia do mês de Natal.

 

Se bem que não sou uma pessoa demasiado natalícia (estou a piorar de ano para ano) e ser quase alma gémea de Ebenezer Scrooge, há coisas quase obrigatórias para a preparação desta época. Depois o coração aquece um bocadinho, esqueço as futilidades, minto a mim mesma e penso que as pessoas são verdadeiramente boas pessoas, que a vida é justa e o que o mundo é perfeito.

 

Dou, então, como aberta a contagem para o Natal.

De hoje em diante, abrirei uma janelinha do meu calendário de Advento.

 

E a primeira janela a ser aberta retrata os dois tipos de pessoas que se encontra nesta época: as que rejubilam com as ofertas, as luzes, as árvores, as músicas e tudo e tudo e tudo; e as que, aparentemente, são mais adversas ao Natal, mas que, no fundo, são, muito provavelmente, aquelas que verdadeiramente sentem a magia desta época.

 

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