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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

“Quem muito se ausenta, uma hora deixa de fazer falta.”

Quando li esta frase no mural do Facebook de um amigo pensei que realmente só é esquecido aquele que se quer fazer esquecer, desaparecendo dos meios onde habitualmente ia; deixando de estar com as pessoas que convivia, mesmo que esporadicamente; pensando que não necessita dos outros seres para ser uma pessoa mais feliz e que só se está bem sozinho.

 

Errado.

 

O Homem é um Ser Social por natureza e é a viver em sociedade que estamos verdadeiramentre bem. Porém, é igualmente errado afirmar que se vivemos sozinhos somos umas pessoas tristes e infelizes connosco e com o mundo, já que, algumas vezes, é bem melhor estar sozinho do que mal acompanhado (as frases feitas têm uma razão de existir). Assim, se o Homem é um Ser Social e se se sente melhor sozinho, no seu canto a olhar para o seu umbigo e sem vontade de estar com os seus pares, cabe a ele escolher o meio onde quer estar inserido,  onde se sinto acolhido e nunca um objecto alienado.

 

Se te ausentares e chegar uma altura em que os teus pares te esquecem é porque aquilo não era mesmo o teu meio e os outros não eram aqueles que achavas que eram. Se realmente dizes alguma coisa a alguém, mesmo que desapareças, estarás sempre lá presente. OK! É verdade que poderão deixar de contar contigo para os planos habituais e que deixarás de estar presente nas conversas mas, se foste marcante de alguma forma na vida daquela pessoa, um dia ela recordar-se-á de ti e vai pensar qual foi a verdadeira razão de teres desaparecido e, quem sabe, irá ao teu encontro e verá que ela própria estáva num meio atípico.

Quero o "Thanksgiving" em Portugal

Não sei precisar onde li a mesma indignação que estou a sentir neste momento. Só sei que na altura li, acenei com a cabeça em sinal de concordância e disse para os meus botões: “Boca Santa!”.

 

Realmente é verdade! Se nós adoptamos tantas tradições de outros países, nomeadamente o Halloween (é que nem se traduziu a cena para português), porque razão não se adopta também uma tradição tão nobre como esta do Dia de Acção de Graças? Era mais um feriado para a malta gozar – isto se os senhores políticos não se lembrassem de o abolir mais cedo ou mais tarde – mas, acima de tudo, era um dia para nos sentarmos com os nossos entes mais queridos e próximos e agradecer tudo o que a vida nos deu até ao momento.

 

Eu alinhava nesta brincadeira.

 

Quem não gosta de uma mesa farta, boa companhia e conversa animada? Um dia inteirinho dedicado à família – seja ela a de sangue ou não – como se fosse um ensaio geral para a Noite da Consoada e para o Dia de Natal.

 

Era de valor!

 

Para os mais distraídos, o Dia de Acção de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving, é um feriado celebrado nos Estados Unidos e no Canadá, o qual serve para dar graças (lá está) a Deus pelas dádivas recebidas ao longo do ano.

 

Segundo reza a “estória”, o primeiro Thanksgiving celebrado nos EUA data de 1621, em Plymouth, Massachusetts (é que não consigo pronunciar esta palavra correctamente, valha-me Deus), pelos colonos que fundaram aquele lugar.

Durante anos, este dia não era considerado feriado nacional, uma vez que eram vividos apenas em alguns estados norte-americanos. Foi só a partir de 1863, por Abraham Lincoln, que a quarta quinta-feira de Novembro fosse decretada, oficialmente, o Dia Nacional de Acção de Graças. Mais tarde, em 1939, outro presidente – Roosevelt – tentou alterar esta data para a terceira semana de Novembro, como forma de ajudar o comércio, uma vez que aumentava o tempo disponível para o início das divulgações comerciais alusivas à época natalícia pois era considerado inapropriado ter produtos publicitários natalícios à venda antes do Dia de Acção de Graças. Porém, como esta declaração não era mandatória, alguns Estados mantiveram a tradição de comemorar esta data na quarta quinta-feira de Novembro, enquanto outros obedeceram ao senhor presidente. Vai daí e, para que aquilo não fosse uma salganhada que ninguém se entendia, o Congresso dos Estados Unidos oficializou que este dia seria comemorado na quinta-feira da quarta semana de Novembro (Lincoln rules).

 

Um dia vou aos Estados Unidos nesta altura e faço-me de convidada numa das casas dos meus familiares maternos e paternos ou então armo-me em menina educada enquanto aguardo um convite oficial que algum deles.

 

Familiares americanos que me estejam a ler, aguardo. Ok?