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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Para 2014

 

Os últimos dias do ano são sempre dias de balanço.
O que se fez. O que não se fez. Quais foram as coisas positivas e quais as negativas. Se o ano foi bom ou mau.
Tenho a dizer que o meu 2013 foi, regra geral, um ano cocó!
Desta forma, tenho a dizer apenas uma coisa:
- Adeus 2013! Vai e não voltes. Ao novo ano, é como está na imagem acima. Temos 365 oportunidades. E há que vivê-las intensamente.
 
Como vou estar de férias nos próximos dias, é possível que não tenha oportunidade de vir aqui com a mesma frequência e, para não correr o risco de não vos desejar uma excelente passagem de ano no último dia do ano, faço-o agora.
 
Subam para cima de uma cadeira.
Tenham 12 passas numa mão e uma flute de champanhe na outra.
Não se esqueçam das cuecas azuis!
Façam os vossos desejos e acreditem que eles se irão realizar.
Que o novo ano seja extraordinário!

Reveillons passados

O Natal já passou. Com um tempo merdoso como tudo, mas é Natal e só por isso não há chuva que estrague o dia.

Agora entramos numa nova contagem. A do fim do ano. E como eu ADORO o final do ano!

 

Quando era miúda, quando ainda não era uma galdéria que só queria festa e noitadas, a noite de fim de ano era passada com os pais e irmão. Só nós os quatro, num silêncio confortante que sempre nos habituamos. O pai preparava os figos com as nozes que tinham restado do Natal e os demais aperitivos para trincar pela noite dentro. A noite era passada à volta da televisão, a ver os programas especiais de fim de ano da RTP, sempre atentos ao aproximar da meia-noite, se bem que, naquela altura, nós vivíamos com 2 horas de diferença horária comparativamente ao continente.

Sim. Eu ainda sou do tempo que havia 2 horas e não 1 hora de fuso horário nas ilhas!!!

Quando chegava a meia-noite, depois dos brindes e dos votos de boas entradas, o papá saía de casa para poder ser a primeira pessoa e entrar no seu lar no ano que tinha acabado de começar. Diz que era para dar sorte e para que fosse um ano cheio de dinheiro.

E era assim os fins de ano nos anos oitenta. Era a noite que íamos mais tarde para a cama ... mais ou menos pela 1 da manhã ...

Eles continuam a festejar assim. A grande diferença é que agora eu não passo com eles e talvez, em vez dos programas da RTP vão ver a final da Casa dos Segredos.

 

Depois dos 13 anos, comecei a festejar a entrada no ano novo sem os papás e sem o mano. Como fazia parte de um grupo folclórico, fazíamos uma mega-festa de reveillon no polivalente da escola preparatória. Para o início dos anos 90, aquelas festas eram para lá de boas! Tudo vestido a rigor. Os homens de smoking ou fato; as senhoras de vestido de noite ... mesa marcada, cesta com a comida e bebida para a noite ... valsa para abrir a pista de dança ... Assim foi até entrar nos vintes.

 

A partir dos vintes nunca mais houve uma rotina. Ora eram festas particulares, ora eram idas para as Portas da Cidade e ver o fogo de artifício, ora eram idas para o baile do jardim José do Canto ... até houve um fim de ano que, graças a uma tempestade de neve à saída de Toronto, ia passando o reveillon com o meu irmão dentro de um avião. Mas, com ou sem rotina, esta noite sempre foi uma noite que eu esperava ansiosamente ... Rodeada de muita gente, com muita animação, música e alegria. Açores no seu melhor.

 

Quando fiz 28 anos deu-me na cabeça de deixar a ilha e vir viver para o continente ... E, a partir daí, as coisas mudaram mesmo!

Nos primeiros anos, passar esta noite com uma roupa igual aos restantes 364 dias era uma coisa que não me entrava na cabeça.

Para a noite de fim de ano era suposto ir ao cabeleireiro, maquilhar-me, ter um vestido todo xaram e não estar como nos vestimos diariamente ou, pior, como nos vestimos para ficar por casa. Aquilo não me entrava mesmo na cabeça e era um martírio. De um momento para o outro, a noite de fim de ano deixou de ser a minha melhor noite do ano para ser a pior noite. Mas, felizmente, o ser humano é feito de hábitos e hoje, se não estiver na ilha ou se não estiver a viajar, adoro passar o fim de ano a dois, como foi no ano passado, ou com um número reduzido de amigos, à volta da mesa.

 

E este ano como vai ser?

Em tempo oportuno, informar-vos-ei!

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