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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Frase do Dia - Parte II

À laia de continuação ao último post, que criou um fru fru no meu facebook (adoro estes fru-frus), reescrevo o texto de onde retirei a hilariante frase.

Aviso à navegação: numa primeira fase, tentei reescrever o texto em português de Portugal e sem acordo ortográfico (maldito sejas, que sempre que vejo as palavras “Egito”, “ótimo”, “junho” e outras, dá-me uma coisinha má), mas depois vi que a piada do texto estava mesmo no facto de estar escrito em português do Brasil.

Assim sendo, o texto abaixo deverá ser lido com sotaque, sim?

 

 

Mãe, por Martha Medeiros

Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães. Ok? Desconstruir alguns mitos.

Não. Não precisa se preocupar. Não é nada ofensivo, eu também sou mãe e avó!

Vamos lá:

MÃE É MÃE: mentira!!!

Mãe foi mãe, mas já faz um tempão! Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar. Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista. Também é cozinheira e lavadeira. Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito.

Mãe às vezes também é pai. Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.
Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado.

Mãe é avó: moderníssima, atinadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha e adora dançar.

Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora. Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres. Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

 

MÃE É SÓ UMA: mentira!

Sabe porquê? Claro que sabe!

Toda a criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso. De certa forma, tem duas mães

Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida. Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular. E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa. Uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães. Até a maga do feminismo, Camile Paglia, que só conheceu instinto maternal por fotografia, admitiu uma vez que lecionar não deixa de ser uma forma de exercer a maternidade.

O certo, então, seria dizer: mãe, todos têm pelo menos uma.

 

SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO: mentira!

Que paraíso, cara-pálida?

Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.

Cara, estamos falando de vida real, que é ótima muitas vezes e aborrecida outras tantas, vamos combinar.

Quanto a padecer, é bobagem.

Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar. Por exemplo?

Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima ideia onde fica. Aí a barra é pesada, pode crer …

 

MATERNIDADE É A MISSÃO DE TODA A MULHER: mentira!!!

Maternidade não é serviço militar obrigatório! Deus nos deu um útero mas o diabo nos deu poder de escolha.

Como já disse o Vinicius: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?

Vinicius era homem e tinha as mesmas dúvidas. Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.

Como eu preferi não deixar nada pendente para a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tido o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena mas tem bastante espaço.

Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa. É difícil, mas acontece.

 

MAMÃE, EU QUERO: é verdade!

Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua.

Frase do Dia

"Maternidade não é serviço militar obrigatório. Deus deu-nos um útero mas o Diabo deu-nos o poder de escolha."

Cenas de um Casamento #3

Agora que o grande dia está praticamente organizado e pensado (pensei que iria ser pior, mas como somos um casal bué descontraído coisa diferente não se esperava), dedico o meu tempo livre a pensar na despedida de solteira.

 

Numa fase inicial, pensei em não fazer despedida nenhuma pois, a bem dizer, já estou “casada” há algum tempo. Depois, num jantar de aniversário, uma amiga perguntou como seria e eu lá disse que não ia fazer nada …. Escândalo!!! Tens mesmo que fazer qualquer coisa, nem que seja para quem não possa ir ao casamento estar pelo menos presente na despedida. E bastou este argumento para começar a pensar no assunto.

 

Eu sei o que não quero!

Não quero aquelas despedidas de solteira muito pirosas, cheias de mulheres histéricas, com os copos, que pensam em pilas a cada segundo que passa um homem por elas, veús e tretas do género. Quero uma coisa muito intimista, de preferência em minha casa (lá tenho de meter o “husband to be” na rua), com uma mão cheia de amigas bem dispostas, uma mesa farta, num final de tarde agradável e depois vai cada uma à sua vida e that's it, está a festa feita.

 

Pois! Mas acontece que como eu penso que sou especial de corridas, não me contento com uma despedida de solteira e, por isso, vou fazer duas: a continental e a insular.

Apesar da descrição acima ser da continental, a insular não será muito diferente: intimista na mesma, uma mão cheia de amigas porreiras e, de preferência, na casinha dos papás (aqui a coisa fica ainda mais complicada – tenho de mandar para a rua o pai, o mano e o husband).

 

A maior parte das despedidas de solteira são feitas em restaurantes e cada uma das participantes racha a conta. Nada mais justo! Já basta o dinheiro gasto no dia do casamento.

Como a minha ideia não passa por ir para restaurantes, precisava de ganhar o euromilhões para poder fazer as minhas despedidas de sonho. Eu gostava tanto, mas tanto de ser rica e ter um serviço personalizado de catering, onde ninguém mexesse uma palha, tipo o da empresa Sweet Cherry Party Eventos (coisa mai linda). Mas, como não sou rica, não tenho pais ricos e nem conta no BES, fico-me pelo sonho. No entanto, a minha pobreza não me impediu de sonhar e pedir orçamento às meninas. Vamos lá ver o que me espera ... E, como sei que o valor será acima das minhas possibilidades, há sempre o Plano B que, digasse de passagem, não é mesmo o meu género. Tenho sempre a hipótese de passar o dia agarrada aos tachos e às panelas e preparar uns pitéus para as meninas. No entanto, convém sublinhar um facto muito importante: sou uma péssima cozinheira ... depois não digam que não avisei. 

 

Agora pergunto: seria de muito mau tom fazer o convite para uma despedida de solteira em casa própria e pedir para as convidadas racharem a conta? Afinal a única diferença é só mesmo o espaço, não é verdade?

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