O Caderno de Maya, Isabel Allende
Sou uma fã incondicional de Isabel Allende.
Desde o primeiro livro que li da escritora chilena - Paula - que não tenho mãos (nem bolsos) a medir para ler as suas obras. Aguardo ansiosamente que seja lançado uma nova obra; vou ao site oficial para ver se há alguma novidade; espero sempre que o dia 8 de Janeiro seja um dia inspirador para Isabel, pois assim sei que iremos ter entre nós mais uma grande obra.
Em Novembro passado foi lançado pela Porto Editora o tão aguardado novo romance, intitulado O Caderno de Maya.
Segundo a autora, a personagem Maya " (...) fez-me sofrer mais do que qualquer outra das minhas personagens. Em algumas cenas apeteceu-me dar-lhe um par de estalos para a fazê-la voltar à razão, e noutras envolvê-la num abraço apertado para a proteger do mundo e do seu próprio coração imprudente."
Ao contrário das obras anteriores, onde a temática caía no passado da história chilena, O Caderno de Maya debruçasse num tema bastante contemporâneo - o da droga. Isabel Allende sentiu a necessidade de contar uma história mais actual.
"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa “feitiço, ilusão, sonho”, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."
Um livro será sempre uma excelente oferta e O Caderno de Maya irá com certeza encher a alma de quem o lê.