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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Notas em tempo de quarentena #1

E se fosse verdade, Marc Levy

No intervalo das lides domésticas, do teletrabalho e da atenção que a família nos pede, tenho andado a organizar as estantes cá de casa. No meio de tanta tralha, vou descobrindo algumas pérolas que, na altura, tinham sido escritas ou anotadas para, posteriormente, publicar aqui, mas, tendo em conta a minha ausência tão prolongada, muita coisa ficou na gaveta e, agora que a malta tem mais algum tempo (será que tem?), vou tentar passar para este meu cantinho aquilo que não viu a luz do dia mais cedo.

Hoje, passei os olhos por uma citação do livro E se fosse verdade, de Marc Levy.

Não sei qual foi a razão de ter transcrito esta passagem em vez de outra, mas hoje ao reler, vi que tudo tem o seu timing e a sua razão de ser. Assim, transcrevo aquilo que, na altura, achei bastante interessante.

 

- Então abre os olhos e observa bem tudo à tua volta. As boas recordações não devem ser efémeras. Embebe-te das cores e das matérias. Essa será a origem dos teus gostos e das tuas nostalgias quando fores um homem.

- Mas eu sou um homem!

- Eu queria dizer um adulto.

- Somos assim tão diferentes, nós, as crianças?

- Sim! Nós, os crescidos temos anguústias que a infância ignora. Medos, se quiseres.

- Tens medo do quê?

Ela explicou-lhe que os adultos tinham medo de toda a espécie de coisas, medo de envelhecer, medo de morrer, medo daquilo que não viveram, medo da doença, por vezes até do olhar das crianças, medo de que os julguem.

 

Vaticanum | José Rodrigues dos Santos

Apesar de estar cansada do Tomás Noronha e das suas aventuras a imitar o Robert Langdon, não vou deixar de adquirir a última obra do jornalista José Rodrigues dos Santos. Depois de quatro meses sem mexer num livro que não tenha imagens de bebés ou de comida para bebés ou até mesmo com roupas para bebés, não posso pedir muito mais ao Tico e Teco e vou recomeçar o meu hábito saudável de ler com o novo romance de JRS.

vaticanium.jpg

O livro, que custa 19.80€, encontra-se à venda desde o passado dia 6 de Outubro (o meu já está reservado no quiosque ao lado de casa) e terá o seu lançamento oficial hoje, no lugar do costume: na Sociedade de Geografia de Lisboa, pelas 17h00.

 

Meanwhile, a sinopse:

"Um comando do Estado Islâmico entra clandestinamente no Vaticano e o papa desaparece. Horas depois surge na Internet um vídeo em que os terroristas mostram o sumo pontífice em cativeiro e fazem um anúncio chocante.

O papa será decapitado em directo à meia-noite.

O relógio começa a contar.

O rapto do papa desencadeia o caos. Milhões de pessoas saem às ruas, os atentados sucedem-se, multiplicam-se os confrontos entre cristãos e muçulmanos, vários países preparam-se para a guerra.

Apanhado no epicentro da crise quando trabalha nas catacumbas da Basílica de São Pedro, Tomás Noronha vê-se envolvido na investigação para descobrir o paradeiro do papa e cruza-se com um nome enigmático.

OMISSIS

A pista irá conduzi-lo ao segredo mais sombrio da Santa Sé.

Usando informação genuína para nos revelar o que se esconde nos bastidores do Vaticano, o escritor favorito dos portugueses está de regresso com o thriller do ano. Com «Vaticanum», José Rodrigues dos Santos mostra uma vez mais por que razão é considerado o mestre do mistério real."

A barreira linguística

Não sei se o episódio é real ou ficção, mas é, provavelmente, do conhecimento geral dos micaelenses. Lia ontem em E assim me fiz ilha - o livro que apresentei ontem - e ri-me como uma perdida tentando imaginar o diálogo entre os teus participantes da hilariante conversa.

Ora leiam lá:

 

O episódio retrata o resultado de um diálogo de surdos. O vendedor, com a pronúncia da terra, e o turista francês: a incompreensão era biunívoca. O turista perguntou o nome da fruta: 'Comment s'appelle?' Respondeu o vendedor: 'não se come com a pele, esbruga-se'! O turista, tal como tu, ficou a ver navios e insistiu: 'comment?'. Diz o velhote: 'não é com a mão, é com uma navalhinha!' Responde o turista: 'je ne comprends pas'. Resposta imediata do vendedor: 'ame, não queres comprar vai à bardamerda.'