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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

A Rapariga Que Roubava Livros

Na altura que me dediquei à leitura de A Rapariga Que Roubava Livros, já o filme enchia as salas de cinema do país mas, como sou uma pessoa que, apesar de adorar um bom filme, sou incapaz de não adormecer no escurinho do cinema, deixei a minha vontade de saciar a minha sede, apesar das boas críticas que ouvia e, assim, foi só no passado domingo que tive oportunidade de ver, na caixinha mágica, as personagens que me preencheram nos dias que passava as páginas do livro.

 

Graças ao vídeo-clube da NOS e com um custo de 4,99€, tive A Rapariga Que Roubava Livros ao meu dispôr durante 42 horas. Este foi um exemplo de um filme que não fugiu muito do livro ... O essencial estáva lá! Assisti-o na companhia do meu marido e, à medida que as cenas iam passando, eu via as letras, as palavras, as frases, os capítulos, o livro ... tudo delineado, a desfilar diante dos meus olhos. 

 

Deixo-vos o trailer e, para os mais curiosos, façam uma visita ao que escrevi sobre o livro, em Fevereiro. É só clicarem aqui.

 

 

As minhas últimas leituras

Há já algum tempo que não lia à velocidade que fiz nos últimos dias. As obras que me chegaram às mãos são tão boas, mas tão boas mesmo, que não conseguia parar de ler, mesmo quando o corpo dizia que era altura de descansar. Mas, tendo em conta que agora tenho todo o tempo do mundo (infelizmente), continuava a ler até não conseguir aguentar os olhos abertos.

O primeiro foi A Rapariga Que Roubava Livros, de Markus Zusak; o segundo foi A Menina Que Não Sabia Ler, de John Harding. Em comum, os livros têm apenas a protagonista e o seu amor, por vezes insandecido pelos livros - Liesel, no primeiro, e Florence, no segundo - umas miúdas a passos da adolescência, mas com um carácter e pensamento de adulto, talvez um reflexo do meio que as envolve.

 

A Rapariga Que Roubava Livros

"Esta história decorre em Molching, um pequeno subúrbio de Munique, em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel, vive-se um dia a dia difícil, a escassez de tudo o que é necessário à vida instala-se e os bombardeamentos são cada vez mais frequentes. Mesmo assim ainda há quem não tenha perdido a capacidade de sonhar. A Morte, a narradora omnioresente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, seguimos a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos: Hans, o píntor acordenista, e Rosa, a mulher cujo rosto revela demasiada dureza. Mas há também o pequeno Rudy, cujo herói é o atleta negro, Jesse Owens, e Max, um desconhecido que um dia veio viver na cave da família Hubermann. Max escreveu e ilustrou livros sobre as páginas pintadas de branco de Mein Kampf para os oferecer a Liesel, a rapariga que não registia a roubá-los e que procurava neles a força para continuar a viver.

Esta história luminosa e deslumbrante, que permanece na memória de todos os que a leem, foi adaptada ao grande ecrã, num filme com o mesmo título, rodado em Berlim pela Twentieth Century Fox, realizado por Brian Percival - galardoado com um Emmy pela realização de espisódios da série Downtown Abbey - e conta com a participação dos actores Geoffrey Rush e Emily Watson."

 

A Menina Que Não Sabia Ler

"1891. Nova Inglaterra. Numa mansão distante e decadente, onde nada é o que parece, dois irmãos são deixados à mercê de criados e regras diatdas por um tio negligente. A jovem Florence, de apenas 12 anos, passa os dias a tomar conta do seu irmão mais novo Giles e a deambular pelos corredores, numa rotina entediante e desinteressante. Até que, um dia, a menina encontra na mansão um lugar proibido: uma biblioteca fechada e empoeirada, pela qual se apaixona.

Mas naquela casa existem segredos sombrios que não deveriam ser revelados. Porque é que Florence sonha sempre com uma mulher misteriosa que insiste em ameaçar o seu irmão? Que segredo esconde a sua nova preceptora e porque Florence tem dela um medo sobrenatural? E porque é que o seu tio não permite que ela aprenda a ler? Florence precisa de encontrar muitas respostas - sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas daquele mundo literário.

Na tradição de Henry James e Edgar Allan Poe, uma história incrível sobre uma menina e o poder da sua imaginação."

 

Embora tenha gostado de ambos, dou o primeiro lugar ao A Menina Que Não Sabia Ler.

É mais a minha onda ... o suspense encanta-me; o querer saber o que se vai passar depois de uma ou outra atitude; só mais um capítulo para poder descobrir o que vai na cabeça das personagens. Foram necessárias poucas horas para terminar e acredito que, se o adquirirem, vão adorar.

 

Se temi Florence, apaixonei-me pela natureza de Liesel. Em A Rapariga Que Roubava Livros, assistimos ao crescimento de Liesel, na companhia dos livros que rouba. Liesel é daquelas meninas que simpatizamos à primeira vista. A sua personagem envolve-nos e vivemos tão intensamente a sua vida, como ela a vive.

 

 

Dois livros fantásticos.

Recomendo-os de olhos fechados.