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The Nameless Blog

Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

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Já foi “Som das Letras” e um narcisista “Blogue da Paula”. Foi um prolongamento da eterna ínsula, tendo sido denominado como “Ilha Paula”. Hoje, é um blogue sem nome para que seja aquilo que sempre foi: um blogue sobre tudo e nada.

Instagramei Setembro

O já habitual post do resumo mensal feito através dos meus olhos e dos pequenos detalhes que vou apanhando por aí já está pronto.

 

Eis Setembro.

 

Um mês de algumas pontes atlânticas entre Lisboa e Ponta Delgada; de religião; de Açores e de Lisboa; um mês de celebração do nosso primeiro aniversário de casamento; de reconhecer cidades; de copos e de bons pratos; um mês onde se assistiu à união de um casal muito especial para mim. Um mês em cheio. 

 

Assim foi Setembro.

 

 
 
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Wedding Report

Antes de começar a escrever devo deixar aqui um alerta à navegação: não vou falar acerca do casamento de George Clooney e Amal Alamudin.

Feito isto, vamos ao que interessa: ao Rui e à Sandra.

 

Em Maio passado, fui passar uns dias a São Miguel. Como estava desempregada, aproveitei o excesso de tempo livre para ir à minha ilha e assistir a uma das maiores festas religiosas açorianas – a festa em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres. Foi nesta altura que o Rui – um amigo de longa data – deu a grande notícia: este era o ano escolhido para celebrar a união dele e da Sandra e nós iríamos fazer parte das testemunhas deste amor e, dada a amizade de mais de 20 anos que nos une, foi quase em estado de euforia que eu recebi a notícia.

 

O dia chegou. Num sábado de finais de Setembro, o Rui e a Sandra iriam dizer o “Sim” em frente daqueles que lhes são queridos e sob o olhar maternal e acolhedor da padroeira da igreja onde o Rui foi criado e que acolheu a Sandra como se vivesse lá desde sempre.

 

Pouco depois das 14 horas e com a igreja repleta de amizade, o Rui entrou ladeado da sua mãe e subiu até ao altar para esperar, ansiosamente, pela chegada da Sandra. Ela chegou pouco depois, lindíssima como todas as noivas e elegante como só ela é, acompanhada pelo seu pai e embalada pelas grandiosas vozes do Grupo Coral de São José, da cidade de Ponta Delgada. A emoção era visível nos seus olhos, nos sorrisos e no abanar constante de cabeça do Rui, como se estivesse incrédulo que aquele dia chegou e que via a Sandra subir até ao altar de Nossa Senhora da Luz.

 

“Sem palavras” – foi a primeira frase que um dos padres pronunciou no início da cerimónia e era verdade. Todos nós estávamos sem palavras pela grandiosidade daquilo que estávamos a assistir e foi assim durante as quase 2 horas da cerimónia. O Rui e a Sandra estavam casados! As palmas, os sorrisos e as lágrimas de felicidade encheram aquele templo tão especial para os noivos.

 

Finda a cerimónia religiosa, rumamos a um dos sítios mais idílicos e deslumbrantes da ilha de São Miguel – o Vale das Furnas – e a festa continuou sempre acompanhada com momentos de muita alegria, emoção, requinte, sofisticação e, acima de tudo amor.

 

Sandra e Rui,

Esta é a minha verdadeira homenagem a vocês.

O facto de ter ido aos Açores apenas por 48 horas e exclusivamente para assistir à vossa união é apenas um pequeno detalhe da satisfação que foi participar no dia mais importante das vossas vidas.

 

 

 

(E toda a felicidade que senti ao ver este casal unir-se pela lei de Deus, aniquilou o facto de haver mais uma convidada com um vestido idêntico ao meu, sentada na mesa ao lado. Só posso dizer que existem pessoas com bom gosto.)

No dia que o metro de Lisboa parou

Foram nove quilómetros – metade feitos pela manhã e os outros no fim do expediente. Coisa pouca, mesmo para alguém que, como eu, não faz exercício físico há anos, foge de ginásios mesmo sabendo que necessita perder uns quilinhos e que é um bom (excelente) garfo.

 

 

Ontem, enquanto preparava a roupa para o dia seguinte, tive o cuidado de escolher uma indumentária e calçado adequados à caminhada. Mas, como não sou mulher de ténis, apesar de achar que existem uns aí que ficam o máximo mesmo em situações não desportivas, optei por usar umas botas rasas fantásticas e super confortáveis para andar. Até aqui tudo bem! A estupidez da minha pessoa foi na escolha das meias. Não é que optei por aqueles mini-meias ridículas que só tapam o pé? Estava-se mesmo a ver no que ia dar, não é?

 

Ganhei duas bolhas – uma em cada pé e tenho os pés feitos num oito.

Pois! Quem manda ser estúpida como a bota da tropa?

 

Espero que as marcas de guerra curem até sábado.

É que não me apetecia nada assistir a um casamento de havaianas.

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