Livros Digitais
A Amazon lançou um novo brinquedo: o Kindle.
O Kindle não passa de um aparelho que serve para a leitura de livros digitais e que voltou a colocar em cima da mesma a grande questão do futuro dos livros.
Segundo a revista mensal "Os Meus Livros" o Kindle é 'mais do que um leitor de e-books (...) é um dispositivo de papel electrónico que permite ler, armazenar em biblioteca e comprar milhares de livros, bem como assinar e receber as edições electrónicas de vários jornais, revistas e blogs.'
Ainda neste mesmo artigo da revista "Os Meus Livros" (já agora falo da revista de Janeiro de 2008, há algumas opiniões de editores portugueses, como é o caso de Francisco Vale, editor da Relógio D'Água. Francisco Vale diz, a páginas tantas, que 'o Kindle será mais um passo na concorrência que os e-books fazem ao livro impresso, mas não altera (...) a necessidade de uma ligação ao livro em papel. O tacto, o cheiro, a relação com o livro enquanto objecto são aspectos que continuam a prevalecer. Mas é possível que daqui a algumas gerações o livro impresso seja apenas procurado por pessoas que não abdicam desses aspectos, podendo vir a constituir um nicho de mercado.'
Da mesma opinião é Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora, acredita 'que haverá sempre lugar para o papel, por mais que evolua a tecnologia. Dos que gostam de ler, há muitos que, mesmo que sejam utilizadores de suportes tecnológicos, continuam a apreciar o cheiro do livro, o tacto, e que não dispensam a relação com o objecto.'
Na opinião de Paula Patrício, a grande autora deste blog (sim, sou grande ... mas não grandes coisas), podem vir Kindles ou outras coisas que tais, mas nada irá fazer morrer a minha paixão pelos livros e penso que todos os grandes amantes da leitura, por mais modernos que sejam e por mais abertos às novidades que sejam, não vão deixar de ter um livro nas mãos e passar a ler através de um sistema electrónico.